20 de dezembro de 2013
DEUS
ENTRE
NÓS...
Os supermercados lotados. São clientes que
deixaram para fazer as compras na última hora. Na realidade muitos se acham
nessa situação porque são pessoas do tipo que protelam tudo. Mas muitos porém, que não puderam adiantar nada porque receberam o 13º salário só agora. Todos se
apressam, tentando salvar alguma comida típica para fazer a “ mesa natalina”. Nozes, cerejas, avelãs ,
castanha, bacalhau, estas são raras, e o preço estão lá nas alturas, mas
segundo o governo está tudo sobre controle....
Quase
sempre encontramos na fila do
supermercado algumas falas assim: “ mas vale a pena, argumentam, é só uma vez
por ano mesmo”. Será que todos terão dinheiro suficiente para o panetone, o
peru, as passas ? E ninguém pode se esquecer de que ainda precisa passar no
shopping, a fim de comprar um presente para os da família. Os tempos mudaram e
neste item as pessoas correm na verdade
para a “25 de março”, não é verdade ? Deixo aqui para cada um do leitor desta
reflexão, fazer suas colocações, indagações, enfim....
Mas
o que vemos e sentimos é que as pessoas estão cada vez mais estressadas de
tanto trabalhar e de tentar administrar seus conflitos pessoais , acabam
colocando suas esperanças neste ritual de fim de ano.
Pela
tradição, o Natal é união, é amor, é paz. Contudo percebemos através dos
tempos, que fomos longe demais com as comemorações. Essa época virou
ostentação, luxo, excesso de comida e de bebida, endividamento no cartão de
crédito e no crediário. Mas na mesma fila que falei no início encontramos
assustados alguns que resolveram fugir disso, comentando assim: “ É só uma data
puramente comercial”. “ Jesus nem nasceu no dia 25 de dezembro”. “ Não foi nem
no ano que dividiu a história’. Tudo não passa de baboseira “. Creio que estes
não deixam de estar certos, no entanto, junto com tudo isso jogam fora também o
espírito natalino. Mas , afinal qual é o significado do Natal ? Vamos deixar de
lado tudo que já lemos ou ouvimos, deixemos então de lado a neve, o papai Noel,
as renas, o comércio, a valorização dos presentes, a indiferença com os que
sofrem , assim como o desprezo com relação aos ricos. Vamos viajar então no
tempo. Vamos visualizar o nascimento de Cristo e mencionar dois tipos de
pessoas que foram prestar homenagem ao recém-nascido. Naquele ano, na plenitude
dos tempos, uma estrela resolveu brilhar mais que o natural. Poderia colocar
aqui tantas hipóteses humanas desde astrônomos até historiadores, mas eu vou
citar somente o que a Bíblia relata, e ponto final. Aquela estrela fora do comum,
brilhante, chamou a atenção de alguns cientistas daquela época. Eles estudavam
os astros. Eram sábios do Oriente. Entendiam de medicina e de ciências naturais
também. Aquele brilho intenso os atraiu. Eles entenderam que a estrela apontava
para Belém, a cidade do rei Davi. Sabiam que o Salvador prometido nasceria lá.
Mesmo sendo reverenciados como rei, aqueles homens sentiram que estavam diante
de uma revelação. Compreenderam que um Rei, maior que qualquer outro em todos
os tempos, nasceria. Felizes com a honra de poder reverenciá-lo, escolheram
presentes sem igual e cheios de significado e levaram para o menino. E o Rei
dos reis acabara de nascer de fato. Era uma manjedoura. Um lugar dos mais
humildes. Mas ali perto, viviam também alguns pastores, pessoas simples, eles
ficavam no campo e guardavam o rebanho durante a madrugada. De repente um anjo
lhes anuncia que o Salvador nascera em Belém. Homens simples e sem instrução,
receberam a notícia diretamente de Deus. E aí eles também ficaram tomados pelos
mesmos sentimentos que invadiram o coração dos reis magos, e quiseram ir logo
ao local. O personagem principal daquela noite , tanto para os reis quanto para
os pastores, era JESUS. Contextualizando a cena, não era a festa, não era os
presentes, não era a comida e bebida. Era Jesus ! O fato de Cristo nascer
naquele lugar não significava ou significa que a pobreza deveria ser exaltada.
Os pais do menino aceitaram os presentes finos
dos reis com o mesmo respeito que receberam os pastores de mãos vazias.
Aquela cena apontava na direção da simplicidade e da sinceridade. A vinda do
Salvador ao mundo equilibrava os extremos que tanto nos deixam indignados. Com
Jesus tornou-se possível unir num mesmo festejo os reis e os pastores. Meu
irmão (a) , para o Salvador o que conta é o coração e não as posses de quem lhe
presta homenagem Assim , o pobre é acolhido com amor. E o rico não é desprezado
por causa da sua riqueza. Voltando para nossos dias, o que nos falta , não só
no Natal, mas em nosso viver diário? Não temos prezado a simplicidade.
Criticamos o rico, mas não nos aproximamos dos que necessitam. Muitas vezes
temos nos afastado da grande alegria que é poder reverenciar Jesus por meio dos
nossos pensamentos, sentimentos, atitudes e ações. Permitamos que a estrela de Belém brilhe
fortemente no meu e no seu viver. Deixe que ele nasça em seu coração neste natal e que
possa fazer morada. Jesus nasceu, e por um motivo
muito bom. Ele veio para salvar-nos do pecado (1 Timóteo 2:6). Ele é o
Rei, não só dos judeus, mas de todos os homens (Mateus 28:18-20). Sua grande
vitória veio, não com seu nascimento, mas com sua morte e ressurreição. Esta é
a vitória que o faz nosso Redentor, digno de honra e adoração (Apocalipse
5:8-14).
Que Deus abençõe você e sua família,
Ir. Henrique
Olá querido irmão!!!
ResponderExcluirEste blog tem um sabor de benção. Que Deus o use para testemunho e ganhar muitas vidas. Grande abraço