20 de jul. de 2015




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CONSTRUINDO PONTES PARA NOVOS RELACIONAMENTOSRomanos 12.16.
Jesus nos chamou e nos entregou um reino com uma mensagem de boas novas para que nós a difundíssemos ao mundo e a toda a criatura fazendo discípulos de todas as nações; todavia, temos esbarrado nalguma dificuldade que nos impede de fazer cumprir mais cabalmente o legado do Mestre e uma delas, é que vivemos a orbitar em torno de nós mesmos. Cantamos para nós, pregamos para nós, oramos por nós e nos elogiamos! É a igreja para a igreja. E não foi para isso que fomos chamados. Nós não temos ido às pessoas não nos aproximamos delas e não temos insistido com elas para que ouçam as boas novas que temos a dizer, não as convidamos para ouvirem a palavra de Deus e, quando fazemos isso, fazemos uma ou duas vezes, sem entusiasmos sem convicções sem paixão, e desistimos. Não damos chance a elas de se tornarem nossos amigos, para que, tendo-as como amigas tenhamos a oportunidade de evangeliza-las, falar-lhes do amor do Senhor e daquilo que Ele fez por nós. Fazemos assim, por não termos entendido a vontade de Jesus quando disse: “Assim como meu Pai me confiou um reino, e eu vo-lo confio a vós” ( Lucas 22.29), “Ide e fazei discípulos de todas as nações” (Mt 28.19), ou, “Eu vos escolhi... vão e deem frutos” (Jo 15.1), ou então; deliberadamente negligenciamos as ordens do Mestre.
O projeto de Jesus sempre foi, é, e será pessoas, nunca coisas... Era gente, elas eram o seu propósito  e o seu principal alvo, e Ele as amava e, por isso, direcionou sua missão para elas para os perdidos para os desprezados, para os doentes. Aproximou-se dos piores e dos mais desprezíveis, mesmo daqueles que se constituíram seus inimigos tornou-se, amigo deles; estendeu-lhes as mãos, sabe por quê? Porque que sabia que Ele era a última oportunidade e esperança para aquela gente e, que ela, precisava da salvação oferecida por Deus o Pai. E Ele a tinha!
Os fariseus não compreendiam as atitudes de Jesus e perguntavam: “por que é que o mestre de vocês come com cobradores de impostos e gente de má reputação, gente de má fama?” E, Jesus, dizia: “Não vim chamar justo, e sim pecadores, ao arrependimento” (Lc 5. 32). Quem tem saúde não precisa de médico, mas sim, os doentes. Eu não vim para os bons mas, para aqueles de vida moral deformada; vim para os maus, para os mais desprezíveis, alienados e sem esperança.
Se havia algo que Jesus tinha certeza, era quanto ao seu objetivo. Ele sabia para que veio ao mundo “eu vim para que tenham vida” (Jo 10.10) e, essa era a razão que o fazia estar sempre na presença de persona non grata, gente detestada. Ele não estava nem aí para o que diziam e pensavam dEle; nem mesmo para as acusações que lhe faziam. Ele tinha uma missão, um propósito. Gente! Ele tinha o cheiro daquela  gente simples pobre e desprezada. Misturava-se a elas, comia com elas, abraçava-as e as ouvia pacientemente em suas queixas e dissabores, por quê? Ele as amava, e amava a missão para qual fora enviado, amava o Pai e não negligenciava a obra que lhe fora ordenado a fazer. Ele é o nosso maior exemplo, entretanto, eu vejo a Igreja  enclausurada dentro de quatro paredes vivendo de si para si mesma, em sua maioria cumprindo e criando regras. Hoje, Os crentes não querem ter o trabalho de sair de suas casas da sua zona de conforto nem mesmo para irem aos cultos, quanto mais, a aproximarem-se das pessoas a fim de ganha-las para Cristo. Estão isolados socialmente não se relacionam não conversam e não se aproximam dos descrentes para uma bom bate-papo, e desse bate-papo, aproveitar a oportunidade para falar de Jesus e do Seu reino. O problema é que no isolamos e nos afastamos cada vez mais das pessoas por um motivo ou por outro, e cada vez mais estamos separados delas. E Jesus vem e nos diz o contrário: que o nosso testemunho de crente começa exatamente quando fazemos amizade quando conquistamos o direito de compartilhar das boas novas do evangelho com aquele nosso novo amigo. Às vezes, as pessoas descrentes estão até à procura de uma amizade honesta sincera, de alguém em quem possam confiar, e você e eu somos  essa pessoa. Se apresente a ela! Crie um novo ciclo de amizade e aproveite esse novo ciclo para falar das boas novas do evangelho. Foi para isso que você foi chamado. É para isso que você está aqui na igreja. Vamos sair da casca do ovo e cumprir o nosso chamado, ainda dá tempo... essa gente que nos espera não aguenta mais discurso , eles querem ver nossa atitude.
Agora, quando fizer isso, é preciso que busque algo em comum com a pessoa com quem está a dialogar. Jesus fez isso ao encontrar aquela mulher Samaritana no poço de água. Ao invés de condená-la, de criticá-la ou desfazer de sua religião Jesus encontrou um ponto em comum com ela e o resultado, foi a conversão daquela mulher dos seus amigos e familiares. Na atitude de Jesus entendemos que há uma diferença entre amar as pessoas não cristãs sem amar o que eles fazem. O apostolo Paulo diz em sua primeira epístola aos Coríntios capítulo 9 versos 21 a 23 que ao estabelecer esse ponto “fazia para levar o Evangelho a eles e também pela benção que ele próprio recebia quando os via ir a Cristo”. Conversar com alguém e buscar algo em comum com aquela pessoa demonstra a atitude de uma verdadeira amizade onde nós nos concentramos no que há de positivo na vida daquela pessoa e não no que há de negativo. E quando fazemos isso, fazemos por amor. Amor a ela, e amor ao reino de Deus. João escreve: “porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu único filho...” Está claro que Deus ama as pessoas – todas elas – mas não equivale a amar os pecados delas. Então, façamos isso! Neste dia em que o mundo comemora o dia do “Amigo” aproximemos das pessoas, criemos novos relacionamentos novas amizades e vamos trazer essa gente para a igreja, para Jesus e para a Salvação. Vamos levar a mensagem que salva em Vila Romar, Peruíbe/SP / Sibape.
Que a paz de Cristo o nosso Deus encha o seu coração fazendo brotar dele o desejo de trabalhar no reino amando as pessoas, aproximando delas e conduzindo-as a Cristo. Tenham uma semana abençoada na presença do Senhor! Amém!

20/07/2015

Ir. Henrique