11 de abr. de 2024

 

11/04/2024

Em Jesus você pode confiar !

 

Só nos quatro primeiros capítulos do Evangelho segundo João, Jesus é chamado por vários nomes. Ele é o Verbo que se fez carne (1:14), o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (1:29), o Filho Unigênito de Deus (3:16), o Filho do Homem (1:51; 3:13, 14), o Messias que havia de vir (1:41; 4:25), o Salvador do mundo (4:42), o Cristo (4:29) e o Nazareno (1:45). Além desses nomes, Ele é chamado de Mestre (4:31) e de Senhor (4:11,15,19,49).

Toda essa riqueza de nomes e títulos aumenta consideravelmente o conhecimento que temos de Jesus, o nome mais citado nessas passagens e no discorrer do Evangelho.

Há mais um nome pelo qual João se refere a Jesus: Ele é o Deus Unigênito (1:18). O evangelista já havia declarado isso anteriormente de outra maneira: “No princípio era o Verbo , e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (1:1).

No final do Evangelho, João menciona as palavras pasma que Tomé disse ao ver com seus próprios olhos o Senhor ressuscitado .O apóstolo que até então não acreditava na ressurreição de Jesus exclamou : “Senhor meu e Deus meu !” (20:28.)

Todos os nomes dados a Jesus são majestosos demais e repleto de significado que expressa toda divindade de Deus. Mas todos nós temos que juntar-se para a declaração de que Jesus é Deus em figura humana. Quando Filipe pediu ao Senhor que lhe mostrasse o Pai, Jesus respondeu de pronto: “Quem me vê a mim vê o Pai” (14:9).

O Jesus dos cristãos “é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15)! E neste Jesus você pode confiar.

Que Deus te abençoe e te guarde. No amor de Cristo Jesus,  

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Ir. Henrique

 

 

9 de abr. de 2024

 

09/04/2024

Tomé , de incrédulo à crente !



Certamente as palavras mais relevantes das Escrituras sagradas estão na introdução do evangelho segundo João : “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” ( Jo 1:1).

Ao escrever estas palavras , João mostra que havia entendido e crescido muito no conhecimento de Jesus. Para ele Jesus era o próprio Deus em figura humana, e não um super-dotado,  um operador de milagres, um visionário fora de série, um pregador exótico e tantos outros adjetivos. Talvez o apóstolo João tenha compreendido a essência divina de Jesus de forma avançada no decorrer dos três anos de discipulado com o próprio Senhor Jesus, vendo os seus feitos aqui e ali (Jo 1:1). No início de sua primeira epístola o apóstolo declara: “O que era desde o princípio , o que ouvimos, o que vimos com os nossos próprios olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam isto proclamamos a respeito da Palavra da vida” (1 Jo 1:1).

O mesmo não aconteceu com Tomé, outro membro do colégio apostólico . No domingo da ressurreição do Senhor, Tomé não se deixou levar pelo testemunho das mulheres da Galiléia nem pelo testemunho dos discípulos aos quais Jesus apareceu ao cair da tarde daquele dia. Nem a notícia da pedra removida e nem a notícia do túmulo vazio fizeram com que mudasse a sua incredulidade. Ora, Tomé estava dentro de uma crise horrível e num estágio bem atrasado quanto a visão de quem era Jesus.

A Palavra de Deus diz em (1 Co 15:14) “Se Cristo não ressuscitou é vã a nossa pregação e vã a vossa fè”. Tomé não teve a menor vergonha de chocar toda as testemunhas  da ressurreição com sua conhecida profissão de fé negativa: “se eu não vir  nas suas mãos o sinal dos cravos e ali não puser o dedo e não meter a mão no seu lado, de modo algum acreditarei” (Jo 20:25).

Oito dias depois , porém , Jesus tornou a aparecer aos seus discípulos, Tomé estava presente . Então Jesus lhe disse: “Põe aqui o dedo e vê as minhas mãos: chega também a mão e põe-na no meu lado; e não mais não sejas incrédulo, mas crente”.(Jo 20:27)

Tomé não encostou a sua mão em Jesus, apenas balbuciou de forma hesitante dirigindo-se a Ele : “Senhor meu e Deus meu” (Jo 20:28).

Naquele exato momento Tomé se igualou com João e acreditou de forma convicta que “o verbo era Deus “.

Esse é o famoso pulo de Tomé, de uma hora para outra ele deixou de ser incrédulo para ser crente. O mesmo pode e deve acontecer conosco.

Que Deus te abençoe e te guarde. No amor de Cristo Jesus,  

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Ir. Henrique

 

24 de mar. de 2024

 

24/03/24

Enfrente seus carros de ferro !

 

Na época dos Juízes, Jabim era rei de Canaã e possuía um poderio bélico muito grande – eram 900 carros de ferro. E por longos 20 anos, ele oprimiu de forma dura os israelitas. E tinha um homem chamado Sísera que era o comandante de seu exército.

Israel morria de medo desses carros blindados. As tribos de Efraim e Manassés habitavam apenas a região montanhosa porque no vale viviam os cananeus que tinham carros de ferro (Js17:16-18).

Mais tarde, a tribo de Judá conseguiu despovoar as montanhas, mas não expulsou os moradores do vale , porque tinham os tais carros de ferro (Jz 1:19). Agora, as tribos de Zebulom e Neftali estão apavoradas com os 900 carros de ferro de Jabim. Era uma idéia fixa, que perturbava as tribos. A toda hora vinha a lembrança dos carros de ferro.

O Obstáculo era real e parecia não ter solução. Muito embora Josué lhes tinha declarado que os cananeus seriam expulsos do vale “ ainda que possuem carros de ferro e são fortes” ( Js 17.18 ).

De fato a vitória sobre os temíveis carros de ferro veio na época de Débora e Baraque. O exército de Israel tinha 10 mil homens – pouco mais de onze para cada carro de ferro. Contudo Baraque, com o auxílio do Senhor derrotou Sísera e “todos os seus carros e a todo o seu exército” ( Jz 4.15).

Talvez seja possível que você que lê esta reflexão , tenha os seus carros de ferro para amedrontá-lo hoje em dia e fazê-lo parar. É possível também que você tenha um pensamento fixo em sua mente de um obstáculo que acha ser intransponível . Essa idéia fixa precisa ser vencida, e é claro não na sua força, mas em Deus.

Não adie a vitória final sobre esses gigantes e perturbadores carros de ferro. Enfrente seus blindados em nome de Jesus e com a força dele.

Que Deus te abençoe e te guarde. No amor de Cristo Jesus,  

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Ir. Henrique

 

8 de mar. de 2024

 08/03/24

Decisão : Começo e Fim !

 


Alguns não sabem tomar decisões, outros não sabem começar e ainda outros não sabem terminar.

Não foi o caso do rei Salomão. Está registrado no segundo livro de Crônicas que “ Resolveu Salomão edificar a casa ao nome de Senhor “ ( 2:1), que “Começou Salomão a edificar a casa do Senhor em Jerusalém “ (3:1) e que “Assim se acabou toda a obra que fez o rei Salomão para a casa do Senhor “ (5:1).

Entre o resolver e o começar não houve perda de tempo. Entre o começar e o acabar, Salomão gastou sete anos e meio.

O inicio de tudo foi a tomada de decisão, ele resolveu edificar o templo. Foi uma data muito importante. É de uma resolução que nascem   muitos empreendimentos. O término de tudo foi a inauguração do templo, ele acabou a boa obra, levou-a ao fim. E, no meio de tudo, estava talvez o mais difícil, o início da empreitada, ele começou a obra.

Neste sentido, o filho de Davi é um exemplo formidável. Como Salomão você precisa resolver, começar e terminar alguma coisa positiva, para honra e glória de Deus. Não só resolver, começar também. Não só resolver e começar, terminar também.

À porta de Damasco o apóstolo Paulo resolveu tornar-se cristão (At. 9:3). À porta da morte, o apóstolo declarou: “Combati o bom combate completei a carreira, guardei a fé “ ( 2 Tm 4:7).

Um dos exemplos mais notáveis de decisão é o de Levi, também chamado Mateus. Quando Jesus lhe disse: “Segue-me”, o publicano se levantou, deixou tudo e o seguiu (Lc. 5:27-28). Nesse dia, Mateus resolveu tornar-se um discípulo de Jesus e segui-lo a vida inteira. Houve resolução, começo e acabamento.

O que aconteceu com Salomão, com Paulo e com Mateus pode acontecer com você.

Que Deus te abençoe e te guarde. No amor de Cristo Jesus,  

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Ir. Henrique

 

20 de fev. de 2024

 20/02/24

O clamor de Habacuque : que o Senhor faça a sua obra no meio da história sem adiá-la para um futuro indeterminado !


O profeta Habacuque foi contemporâneo do profeta Jeremias e viveu em uma época de crescente decadência moral e espiritual no reino do sul (Judá). O profeta sabia que o juízo de Deus se aproximava e viria por meio da invasão babilônica que ocorreu em 586 antes de Cristo. O Profeta não se conformava com a iniquidade do seu povo nem com o avanço de Nabucodonosor. Contextualizando este clamor, pois vivemos tempos semelhantes em nossos dias, então, inconformados com a situação, questionamos dizendo : será que Deus não está atento a todo o estado de calamidade de violência, corrupção , engano, imoralidade, e tantas outras, que vivemos hoje?

A mensagem de Habacuque nos lembra do livro de Jó, pois trata de um problema parecido: como explicar o sofrimento dos justos? No caso de Habacuque, o profeta começa com a injustiça e violência dominante na sua própria nação. Ele clama a Deus pedindo justiça para proteger as vítimas inocentes: “Até quando, SENHOR, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! E não salvarás? Por que me mostra a iniquidade e me faz ver a opressão? Pois a destruição e a violência estão diante de mim; há contendas, e os litígios se suscitam. Por esta causa, a lei se afrouxa, e a justiça nunca se manifesta, porque o perverso cerca o justo, a justiça é torcida” (Habacuque 1:2-4). Veja o que acontece hoje no mundo, e aqui em nosso Brasil. Entendemos por isso, que Deus tem entregado a humanidade as suas próprias corrupções, seus próprios desejos, deixando de castigar, a isso chamamos de juízo de Deus. Não tem momentos que você diz ou sente que o mal está vencendo? Isto já é o juízo de Deus...Leia o Salmo 81 vers. 11,12...com o povo de Israel Deus repreende e diz: Mas o meu povo não ouviu a minha voz, e Israel não me quis, pelo que eu os entreguei à obstinação dos seus corações para que andassem segundo os seus próprios conselhos. Oxalá me escutasse o meu povo! Oxalá o Brasil andasse nos Seus caminhos !

Mas a resposta de Deus assustou o profeta! Deus disse, basicamente, “Você tem razão. Vejo estas injustiças e já estou trazendo os babilônios para castigar este povo rebelde”. Não foi esta a resposta que Habacuque esperava, pois ainda considerava seu povo de Judá menos ruim que a Babilônia! Habacuque fez uma segunda série de perguntas ao Senhor, questionando como poderia usar uma nação tão má como a Babilônia para julgar seu povo. Disse que Deus estaria se calando e deixando o perverso devorar “aquele que é mais justo do que ele” (Habacuque 1:13).

Na resposta divina, o Senhor frisou dois fatos importantes de contraste entre atitudes de pessoas: (1) “o justo viverá pela sua fé” (Habacuque 2:4), um princípio relatado várias vezes no Novo Testamento; e (2) “tampouco permanece o arrogante” (Habacuque 2:5). Nesta resposta, Deus que é justo, cita a soberba da Babilônia, que confiava nos seus ídolos e no seu poder militar, dizendo que traria a justiça contra aquela nação.

O clamor de Habacuque é bem definido e ao mesmo tempo preciso quanto ao seu pedido e também quanto à ocasião para a qual pede “Que o Senhor realize sua ação e a faça perceber no meio da história, sem adiá-la para um futuro indeterminado”.  Apesar de adotar a edição Revista e Atualizada , achei interessante citar aqui neste contexto a Tradução na Linguagem de Hoje que diz: “Faze agora, em nosso tempo, as coisas maravilhosas que fizeste no passado, para que nós também as vejamos”.

Mais um fato fundamental é frisado no final do capítulo 2: Deus está no controle! “O SENHOR, porém, está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra” (Habacuque 2:20). Habacuque aprendeu esta lição importante, e se calou esperando a justiça divina. Sua inquietação e angústia foram substituídas pela confiança e fé: “O Senhor Deus é a minha fortaleza” (Habacuque 3:19). Que possamos sempre achar o mesmo conforto na confiança em Deus!

 Que Deus te abençoe e te guarde. No amor de Cristo Jesus,  

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Ir. Henrique