18 de jul. de 2013

Você não é insubstituível !



Você já ouviu ou leu esta frase: “Os cemitérios estão cheios de insubstituíveis!”. Preste atenção antes de Deus nos formar, o mundo funcionava sem nós. E depois que nos formamos, o mundo funciona e ainda funcionará.Assim também o reino de Deus.A Palavra de Deus diz que para Moisés Deus  tem um Josué. Para cada Elias Deus tem um Eliseu. Para um Judas que se vai, há um Matias que vem, e que até melhora o ambiente. Deus é Soberano. Usa quem quer, quando quer, e não deve nada a ninguém por isso. Usou a Assíria para disciplinar Israel, o Norte, e exclamou: “Ai da Assíria, a vara da minha ira!” (Is 10.5). Usou a Assíria, mas esta não ficou com crédito junto a ele. Ele a julgou. Nações e pessoas são instrumentos, apenas. O arquiteto das ações é Deus. O autor da história é Deus. A glória é de Deus. O reino é de Deus, não nosso. A igreja é de Deus, não nossa. Só ele é insubstituível. Aliás, ele é O INSUBSTITUÍVEL.O serviço cristão não é, como muitos crentes acham, algo a ser feito para ajudar a Deus nem para salvar a igreja de um desastre espiritual. Deus não precisa de salvadores e a igreja é muito maior e muito mais poderosa do que pensamos. Ela sobreviveu a pessoas melhores e a pessoas piores que nós. Ela sobreviveu à perda de um Paulo e ao surgimento de um Nero por exemplo. Ela é de Jesus e exatamente por isso nunca será vencida.O serviço cristão é útil, sim, ao reino e à igreja. Isto é inegável e ponto final. Mas se falharmos, o reino e igreja continuam. Deus não fica desorientado porque perdeu um auxiliar de ponta. Ele não é alguém que vive de emoção, mas é o Senhor, estava, está e estará no controle de tudo, entende. Olha o que diz a Palavra de Deus “Socorro e livramento virão de outra parte” (Ester 4.14). Ele terá outros para o serviço. Mas precisamos entender que  o serviço é, também, para termos senso de utilidade. Para mostrarmos nossa gratidão a Jesus (“O amor de Cristo nos constrange”- 2Co 5.14). Para nos realizarmos como filhos de Deus. Quem serve com alegria é sempre abençoado. Não vive buscando bênçãos, não entenda como moeda de troca, entendeu, como se fosse assim : eu o sirvo e Ele me abençoa.Na vida cristã já ouvi assim: meu filho tem que fazer alguma coisa na igreja, ele tem sido abençoado... O patamar é outro meu irmão (a). Sua bênção maior é servir, somente isso, servir, mas com alegria e também com excelência. Quer glória maior que esta? Sou servo de uma igreja pequena que já foi muito machucada. E como é uma igreja amorosa e sensível, não é prefeita, mas tem uma característica que vem de Deus, a de dar suporte uns aos outros e por isso presumo que sua dor seja mais aguda do que se fosse uma igreja insensível em relacionamentos. Sei que sou útil a ela. Sou servo numa região litorânea. Mas sou apenas mais um que se soma a outros para servir.  Nem um benemérito espiritual. Minha igreja me é mais útil que eu para ela. Meu campo me é mais útil que eu para ele. Assim é  igreja e campo, oportunidade de me realizar como crente em Jesus . Posso fazer alguma coisa para meu Salvador. O serviço cristão não é para nossa glória. É para nós glorificarmos a Deus. É uma oportunidade para mostrarmos nosso amor a Jesus. Bem aventurado quem tem um espaço para ser servo, e graças a Deus eu tenho. A grande bênção da vida cristã é ser útil, e podermos ser abençoadores. Porque o serviço cristão enriquece o servo. Dá uma visão enorme à sua vida. Servir beneficia mais a quem serve que a Deus. Ele anda bem sem nós.Mas nós não andamos bem sem ele, pelo contrário ficamos perdidos. Nossa vida tem mais sentido quando somos instrumentos dele. Por isso, se alguém pensa de si mesmo mais do que servo fica esta palavra: “Menos irmão, menos....
Deus te abençoe !


Ir. Henrique

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