29 de nov. de 2024

 29/11/24

A VERDADEIRA LIBERDADE -  "Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres". João 8:36
 

A liberdade é o estado ou a condição mais desejada pelo ser humano. Tanto individual, como coletivamente, a liberdade representa o anseio constante do homem. No que se refere ao indivíduo, o homem busca sua liberdade durante toda a sua vida. Quando é adolescente, deseja libertar-se da autoridade dos pais; quando é jovem, deseja ser livre dos padrões impostos pela sociedade; quando é maduro, deseja obter a tão sonhada liberdade financeira; quando é ancião, deseja a liberdade de uma criança, para fazer tudo aquilo que não pôde durante sua vida. No que se refere ao coletivo, as sociedades também buscam a liberdade. Durante toda a história da humanidade, as nações sempre lutaram umas contra as outras buscando serem livres do domínio alheio, fosse ele político, militar ou econômico. Enfim, ser livre foi e ainda é o grande anelo do homem.

E quando podemos dizer que o homem é um ser livre? Esta é uma pergunta bastante complexa. Alguém já respondeu da seguinte maneira: “o homem é livre quando as condições sob as quais vive são de sua própria escolha”. Do ponto de vista do plano material em que vivemos, muitas pessoas irão dizer que não são livres, por não terem escolhas, principalmente nas questões financeiras. Alguns poucos dirão que têm liberdade, por achar que possuem capacidade e condição para escolher.

Mas esta conclusão não passa de uma falácia. Na verdade, ninguém é inteiramente livre, mesmo sob circunstâncias ideais, visto que precisa viver em uma comunidade, cedendo aos direitos e desejos de outros seres humanos. Além disso, o homem é um ser tripartite, formado de corpo, alma e espírito. Portanto, a liberdade precisa ser analisada considerando-se estas três áreas. O problema é que todas estas áreas foram afetadas pelo pecado, gerando consequências eternas na raça humana.

Houve um momento na história do homem, mais precisamente no princípio, que ele, de fato, teve a opção de escolher. E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás. Gênesis 2:16/17. Deus deu a Adão uma ordem, mas ele era livre para obedecê-la ou não. A tragédia ocorreu porque o homem escolheu desobedecer a Deus. O desejo de ser como Deus, de ter entendimento e autonomia, paradoxalmente cegou o homem, tirando dele o entendimento de que haveria uma consequência séria para aquela atitude de rebeldia: a morte.

Mesmo sendo livre e gozando de plena comunhão com Deus, o homem não se contentou em ser apenas uma criatura. Preferiu arriscar-se numa “carreira solo” e tentar ser tal qual o Criador, não atentando para as conseqüências que lhe tinham sido claramente apresentadas. É o desejo insano de liberdade plena, de autonomia a qualquer custo.

E, claro, o pecado trouxe, de fato, a morte, em pelo menos duas dimensões: a morte física e a morte espiritual. No caso da morte física, o homem experimenta a fragilização do seu corpo. No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás. Gênesis 3:19. No caso da morte espiritual, o homem experimenta a separação de Deus, a quebra do relacionamento básico e a expulsão do paraíso e da presença dEle. O SENHOR Deus, por isso, o lançou fora do jardim do Éden, a fim de lavrar a terra de que fora tomado. E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do jardim do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida. Gênesis 3:23/24.

O homem, inicialmente, havia sido criado para dominar a terra e viver debaixo da ação e bênção de Deus. Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra. Gênesis 1:26. Com o pecado, o homem torna-se um prisioneiro daquilo que seria seu domínio. Torna-se um verdadeiro refém, sofrendo o flagelo da natureza (terremotos, inundações, secas, tsunamis), das doenças (Aids, câncer) e dos conflitos, internos (depressão, angústia) e externos (guerras, disputas, divórcios). O homem, criado no princípio para ser livre e viver eternamente, com a queda, torna-se cativo do pecado e da morte.

O âmago da questão é que o pecado cegou por completo o entendimento do homem, a ponto dele ser incapaz de enxergar sua condição de escravo, de prisioneiro, enfim, de pecador. Pelo contrário, o homem considera-se sábio aos seus próprios olhos, fazendo da justiça própria o seu baluarte. Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão e jamais fomos escravos de alguém; como dizes tu: Sereis livres? Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado. João 8:33/34.

Através da desobediência de Adão, o pecado entrou na raça humana e pelo pecado entrou a morte (Romanos 5:12). Assim, a única coisa que sabe o homem produzir, e produzir bem, é o pecado, mesmo que não tenha qualquer consciência a este respeito. O pecado não é resultado do que o homem faz ou deixa de fazer, mas daquilo que ele é em sua essência, por causa de sua natureza pecadora. O homem não tem mais vontade própria, pois sua vontade está dominada pelo pecado. A inclinação do ser humano, quando em seu estado natural, é pura inimizade contra Deus. A natureza humana está tão corrompida que, além de se recusar a servir a Deus, é incapaz de fazê-lo. Por isso, o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar. Romanos 8:7.

O homem, após a queda, também perdeu o entendimento autêntico acerca das coisas espirituais, reputando-as como loucura. Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. 1ª. Coríntios 2:14. O homem natural, por si só, também não tem qualquer capacidade para se aproximar de Deus. Ninguém pode reagir favoravelmente a Cristo se o Pai não o conduzir. Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. João 6:44.

Portanto, se dissermos que o homem é um ser livre, porque pode fazer escolhas, estamos mentindo e negando princípios elementares da Palavra de Deus. O homem natural encontra-se numa condição de total escravidão do pecado e da morte. Entretanto, Deus nunca desistiu da sua criação, tal é o seu amor por nós. Antes mesmo da fundação do mundo, Ele providenciou um caminho para libertar o homem do seu cativeiro. E este caminho é a cruz de Cristo. Esta é a única e autêntica liberdade, não segundo o paradigma deformado do homem, que busca o poder e a independência, mas uma liberdade sujeita ao governo e à autoridade de Deus, mediante uma nova vida em Cristo.

Um homem pode ser livre, na sociedade deste mundo. Entretanto, sem importar as vantagens que possa ter, não poderá ter vantagens autênticas se não é um remido pelo sangue de Cristo; pois a verdadeira liberdade é aquela que nos livra das algemas do pecado, de seu poder e servidão. Os homens livres na carne, mas que não são escravos de Jesus Cristo, são automaticamente verdadeiros escravos do pecado, das paixões e da degradação. Cristo Jesus é quem liberta o homem da escravidão ao pecado, o qual é o verdadeiro senhor de escravos.

Jesus Cristo pagou o preço da nossa liberdade. Este pagamento quitou a nossa dívida com Deus, em relação ao pecado. O seu sacrifício foi plenamente suficiente, nada mais sendo exigido de nossa parte. Muitos mártires morreram pela liberdade política de povos e nações. Mas apenas o sacrifício de Cristo é plenamente eficiente e suficiente para libertar o homem de maneira integral e eterna.

Um homem pode ser socialmente livre, mas continuar escravo em sua alma e espírito. Todavia, um homem pode até encontrar-se fisicamente na prisão, mas gozar de plena e eterna liberdade por estar em Cristo. E isto faz toda a diferença, porque não há mais condenação. E, depois de lhes darem muitos açoites, os lançaram no cárcere, ordenando ao carcereiro que os guardasse com toda a segurança. Este, recebendo tal ordem, levou-os para o cárcere interior e lhes prendeu os pés no tronco. Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam. Atos 16:23/25. Paulo e Silas, mesmo machucados e encarcerados, tinham liberdade para orar e louvar a Deus. Um espírito livre, ninguém pode aprisionar.

Jesus Cristo é a propiciação pelos nossos pecados (1ª. João 2:2). Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. João 8:36. A salvação nada mais é do que a liberdade concedida por intermédio de Cristo, ao homem aprisionado pelo pecado.

A forma mais elevada de liberdade é o livramento da morte e a obtenção da vida e da natureza de Cristo, onde um indivíduo passa a compartilhar de sua santidade e da sua própria natureza. Essa é a maravilhosa liberdade dos filhos de Deus, que estão sendo conduzidos à glória. Não existe liberdade mais profunda do que esta, consistente no livramento de todas as coisas que são meramente humanas e mortais, como também na participação em tudo o que é divino e eterno. Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão. Gálatas 5:1.

Portanto, a graça de Deus, manifestada em Cristo, conduz o homem à plena liberdade, em suas três dimensões: no espírito, fomos justificados e libertos da culpa e da condenação do pecado; na alma, estamos sendo santificados e libertos do domínio e do poder do pecado; e, no corpo, seremos glorificados e libertos da presença e da corrupção do pecado.

Em outras palavras, o cristão se torna livre do poder do pecado, mas se faz servo de Cristo para uma vida de amor a Deus e ao próximo. Todos nós podemos ser livres a ao mesmo tempo responsáveis, agindo de acordo com a vontade de Deus, pois só a Ele daremos conta de todos os nossos atos.

Liberdade com responsabilidade duas expressões inseparáveis. Segundo a Palavra de Deus, a liberdade é limitada pelo amor. Gl 5. 13-14

Meus irmãos , amigos, é assim que Deus nos chamou para sermos livres. Ele nos libertou permitindo-nos que fizéssemos qualquer coisa, menos desobedecê-lo . Ele nos libertou para deixarmos de ser descontrolados . Ele nos libertou para que servissemos a Ele , não a pulso ou por obrigação, mas conscientemente, de livre e boa vontade, seguindo os mandamentos de Cristo que  é o mandamento da verdadeira Liberdade.

“Torna-me cativo, ó Senhor e então é que serei livre”. George Matheson, teólogo e pregador escocês (1842-1906).

 Que Deus te abençoe e te guarde. No amor de Cristo Jesus,  

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Ir. Henrique

31 de ago. de 2024

 31/08/24

Deus é bom.

Nós não somos.

Jesus Cristo muda tudo.

São dez palavras que resumem o Evangelho.

Deus é bom. Seus planos são bons, e sua Palavra também. Não existe segundas-feiras para Deus. Ele é bom o tempo todo. Explicar bondade sem falar de Deus é como tentar entender um rio sem estudar a fonte de onde jorra. A bondade começa com Deus , porque Ele é bom.

E se Deus é bom, nós não podemos nos comparar a ele. Podemos medir nossos corações com a régua da bondade divina. Podemos descobrir o quão diferente de Deus nós somos. O quão diferente de bom nós somos. O quanto erramos o alvo.

Se eu e você tivéssemos duas maçãs e uma delas fosse podre, nós daríamos somente a maça boa para nosso filho comer. Não importa se a maça ruinzinha fosse 20% podre, 40% podre ou 80% podre. Aos nossos olhos , ela não é boa. Ela é ruim porque contém aquilo que é mal.

Todos nós já ouvimos falar de pessoas que fizeram coisas bastante ruins. Talvez você conheça alguém assim. São pessoas más e cruéis. Mas o meu e seu coração também sabe ser cruel , sabe ser orgulhoso, vaidoso e mentiroso já nos primeiros minutos do dia. E quando nosso coração alimenta pecado, não podemos chama-lo de bom. É ruim porque contém aquilo que é mal.

Deus nos criou bons, mas a gente não queria seguir sua ideia de bondade. Inventamos nosso próprio rumo a seguir, e não foi uma boa idéia.

Mas Jesus Cristo muda tudo. Sendo Deus, Jesus mostra o amor divino para conosco. Ele vem até nós , ele vive entre nós e vê de perto a nossa maldade, prescruta nosso coração, Ele vê nossa dor, ouve nosso choro. Mas nós odiávamos  sua perfeição e acabamos crucificando-o. Ele carrega nosso pecado, e carrega sua cruz.

Enquanto nós queríamos acabar como o filho de Deus, ele acabava com o peso do nosso pecado. Ele foi crucificado por nós, sentiu o gosto da morte, de ser abandonado pelo Pai, e tudo isso nós deveríamos ter sentido. E na ressurreição, ele venceu a morte para fazer o impossível, perdoar pessoas ruins. Jesus Cristo muda tudo porque tudo teve que mudar.

A bondade não se define por fazer uma boa obra aqui ou ali. A bondade é uma pessoa, é Jesus Cristo. Ele foi bom ao ponto de dar sua vida para que pessoas como eu e você pudessem ser salvas. Salvas de si mesmos, Salvas da ira de Deus, Salvas de pensarem que Deus não pode ser tão bom assim.

Sem rumo , andávamos no deserto do pecado , até sermos surpreendidos  com as ondas do amor de Deus. Carregados até ao oceano da sua bondade, descobrimos uma vida maior do que a nossa, a vida de Cristo. A vida que ele entregou por nós, o Jesus vivo , e triunfante.  Descobrimos que Deus é bom , e que nós não somos ...E como Jesus Cristo muda tudo.

Que Deus te abençoe e te guarde. No amor de Cristo Jesus,  

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Ir. Henrique

 

11 de abr. de 2024

 

11/04/2024

Em Jesus você pode confiar !

 

Só nos quatro primeiros capítulos do Evangelho segundo João, Jesus é chamado por vários nomes. Ele é o Verbo que se fez carne (1:14), o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (1:29), o Filho Unigênito de Deus (3:16), o Filho do Homem (1:51; 3:13, 14), o Messias que havia de vir (1:41; 4:25), o Salvador do mundo (4:42), o Cristo (4:29) e o Nazareno (1:45). Além desses nomes, Ele é chamado de Mestre (4:31) e de Senhor (4:11,15,19,49).

Toda essa riqueza de nomes e títulos aumenta consideravelmente o conhecimento que temos de Jesus, o nome mais citado nessas passagens e no discorrer do Evangelho.

Há mais um nome pelo qual João se refere a Jesus: Ele é o Deus Unigênito (1:18). O evangelista já havia declarado isso anteriormente de outra maneira: “No princípio era o Verbo , e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (1:1).

No final do Evangelho, João menciona as palavras pasma que Tomé disse ao ver com seus próprios olhos o Senhor ressuscitado .O apóstolo que até então não acreditava na ressurreição de Jesus exclamou : “Senhor meu e Deus meu !” (20:28.)

Todos os nomes dados a Jesus são majestosos demais e repleto de significado que expressa toda divindade de Deus. Mas todos nós temos que juntar-se para a declaração de que Jesus é Deus em figura humana. Quando Filipe pediu ao Senhor que lhe mostrasse o Pai, Jesus respondeu de pronto: “Quem me vê a mim vê o Pai” (14:9).

O Jesus dos cristãos “é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15)! E neste Jesus você pode confiar.

Que Deus te abençoe e te guarde. No amor de Cristo Jesus,  

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Ir. Henrique

 

 

9 de abr. de 2024

 

09/04/2024

Tomé , de incrédulo à crente !



Certamente as palavras mais relevantes das Escrituras sagradas estão na introdução do evangelho segundo João : “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” ( Jo 1:1).

Ao escrever estas palavras , João mostra que havia entendido e crescido muito no conhecimento de Jesus. Para ele Jesus era o próprio Deus em figura humana, e não um super-dotado,  um operador de milagres, um visionário fora de série, um pregador exótico e tantos outros adjetivos. Talvez o apóstolo João tenha compreendido a essência divina de Jesus de forma avançada no decorrer dos três anos de discipulado com o próprio Senhor Jesus, vendo os seus feitos aqui e ali (Jo 1:1). No início de sua primeira epístola o apóstolo declara: “O que era desde o princípio , o que ouvimos, o que vimos com os nossos próprios olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam isto proclamamos a respeito da Palavra da vida” (1 Jo 1:1).

O mesmo não aconteceu com Tomé, outro membro do colégio apostólico . No domingo da ressurreição do Senhor, Tomé não se deixou levar pelo testemunho das mulheres da Galiléia nem pelo testemunho dos discípulos aos quais Jesus apareceu ao cair da tarde daquele dia. Nem a notícia da pedra removida e nem a notícia do túmulo vazio fizeram com que mudasse a sua incredulidade. Ora, Tomé estava dentro de uma crise horrível e num estágio bem atrasado quanto a visão de quem era Jesus.

A Palavra de Deus diz em (1 Co 15:14) “Se Cristo não ressuscitou é vã a nossa pregação e vã a vossa fè”. Tomé não teve a menor vergonha de chocar toda as testemunhas  da ressurreição com sua conhecida profissão de fé negativa: “se eu não vir  nas suas mãos o sinal dos cravos e ali não puser o dedo e não meter a mão no seu lado, de modo algum acreditarei” (Jo 20:25).

Oito dias depois , porém , Jesus tornou a aparecer aos seus discípulos, Tomé estava presente . Então Jesus lhe disse: “Põe aqui o dedo e vê as minhas mãos: chega também a mão e põe-na no meu lado; e não mais não sejas incrédulo, mas crente”.(Jo 20:27)

Tomé não encostou a sua mão em Jesus, apenas balbuciou de forma hesitante dirigindo-se a Ele : “Senhor meu e Deus meu” (Jo 20:28).

Naquele exato momento Tomé se igualou com João e acreditou de forma convicta que “o verbo era Deus “.

Esse é o famoso pulo de Tomé, de uma hora para outra ele deixou de ser incrédulo para ser crente. O mesmo pode e deve acontecer conosco.

Que Deus te abençoe e te guarde. No amor de Cristo Jesus,  

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Ir. Henrique

 

24 de mar. de 2024

 

24/03/24

Enfrente seus carros de ferro !

 

Na época dos Juízes, Jabim era rei de Canaã e possuía um poderio bélico muito grande – eram 900 carros de ferro. E por longos 20 anos, ele oprimiu de forma dura os israelitas. E tinha um homem chamado Sísera que era o comandante de seu exército.

Israel morria de medo desses carros blindados. As tribos de Efraim e Manassés habitavam apenas a região montanhosa porque no vale viviam os cananeus que tinham carros de ferro (Js17:16-18).

Mais tarde, a tribo de Judá conseguiu despovoar as montanhas, mas não expulsou os moradores do vale , porque tinham os tais carros de ferro (Jz 1:19). Agora, as tribos de Zebulom e Neftali estão apavoradas com os 900 carros de ferro de Jabim. Era uma idéia fixa, que perturbava as tribos. A toda hora vinha a lembrança dos carros de ferro.

O Obstáculo era real e parecia não ter solução. Muito embora Josué lhes tinha declarado que os cananeus seriam expulsos do vale “ ainda que possuem carros de ferro e são fortes” ( Js 17.18 ).

De fato a vitória sobre os temíveis carros de ferro veio na época de Débora e Baraque. O exército de Israel tinha 10 mil homens – pouco mais de onze para cada carro de ferro. Contudo Baraque, com o auxílio do Senhor derrotou Sísera e “todos os seus carros e a todo o seu exército” ( Jz 4.15).

Talvez seja possível que você que lê esta reflexão , tenha os seus carros de ferro para amedrontá-lo hoje em dia e fazê-lo parar. É possível também que você tenha um pensamento fixo em sua mente de um obstáculo que acha ser intransponível . Essa idéia fixa precisa ser vencida, e é claro não na sua força, mas em Deus.

Não adie a vitória final sobre esses gigantes e perturbadores carros de ferro. Enfrente seus blindados em nome de Jesus e com a força dele.

Que Deus te abençoe e te guarde. No amor de Cristo Jesus,  

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Ir. Henrique

 

8 de mar. de 2024

 08/03/24

Decisão : Começo e Fim !

 


Alguns não sabem tomar decisões, outros não sabem começar e ainda outros não sabem terminar.

Não foi o caso do rei Salomão. Está registrado no segundo livro de Crônicas que “ Resolveu Salomão edificar a casa ao nome de Senhor “ ( 2:1), que “Começou Salomão a edificar a casa do Senhor em Jerusalém “ (3:1) e que “Assim se acabou toda a obra que fez o rei Salomão para a casa do Senhor “ (5:1).

Entre o resolver e o começar não houve perda de tempo. Entre o começar e o acabar, Salomão gastou sete anos e meio.

O inicio de tudo foi a tomada de decisão, ele resolveu edificar o templo. Foi uma data muito importante. É de uma resolução que nascem   muitos empreendimentos. O término de tudo foi a inauguração do templo, ele acabou a boa obra, levou-a ao fim. E, no meio de tudo, estava talvez o mais difícil, o início da empreitada, ele começou a obra.

Neste sentido, o filho de Davi é um exemplo formidável. Como Salomão você precisa resolver, começar e terminar alguma coisa positiva, para honra e glória de Deus. Não só resolver, começar também. Não só resolver e começar, terminar também.

À porta de Damasco o apóstolo Paulo resolveu tornar-se cristão (At. 9:3). À porta da morte, o apóstolo declarou: “Combati o bom combate completei a carreira, guardei a fé “ ( 2 Tm 4:7).

Um dos exemplos mais notáveis de decisão é o de Levi, também chamado Mateus. Quando Jesus lhe disse: “Segue-me”, o publicano se levantou, deixou tudo e o seguiu (Lc. 5:27-28). Nesse dia, Mateus resolveu tornar-se um discípulo de Jesus e segui-lo a vida inteira. Houve resolução, começo e acabamento.

O que aconteceu com Salomão, com Paulo e com Mateus pode acontecer com você.

Que Deus te abençoe e te guarde. No amor de Cristo Jesus,  

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Ir. Henrique

 

20 de fev. de 2024

 20/02/24

O clamor de Habacuque : que o Senhor faça a sua obra no meio da história sem adiá-la para um futuro indeterminado !


O profeta Habacuque foi contemporâneo do profeta Jeremias e viveu em uma época de crescente decadência moral e espiritual no reino do sul (Judá). O profeta sabia que o juízo de Deus se aproximava e viria por meio da invasão babilônica que ocorreu em 586 antes de Cristo. O Profeta não se conformava com a iniquidade do seu povo nem com o avanço de Nabucodonosor. Contextualizando este clamor, pois vivemos tempos semelhantes em nossos dias, então, inconformados com a situação, questionamos dizendo : será que Deus não está atento a todo o estado de calamidade de violência, corrupção , engano, imoralidade, e tantas outras, que vivemos hoje?

A mensagem de Habacuque nos lembra do livro de Jó, pois trata de um problema parecido: como explicar o sofrimento dos justos? No caso de Habacuque, o profeta começa com a injustiça e violência dominante na sua própria nação. Ele clama a Deus pedindo justiça para proteger as vítimas inocentes: “Até quando, SENHOR, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! E não salvarás? Por que me mostra a iniquidade e me faz ver a opressão? Pois a destruição e a violência estão diante de mim; há contendas, e os litígios se suscitam. Por esta causa, a lei se afrouxa, e a justiça nunca se manifesta, porque o perverso cerca o justo, a justiça é torcida” (Habacuque 1:2-4). Veja o que acontece hoje no mundo, e aqui em nosso Brasil. Entendemos por isso, que Deus tem entregado a humanidade as suas próprias corrupções, seus próprios desejos, deixando de castigar, a isso chamamos de juízo de Deus. Não tem momentos que você diz ou sente que o mal está vencendo? Isto já é o juízo de Deus...Leia o Salmo 81 vers. 11,12...com o povo de Israel Deus repreende e diz: Mas o meu povo não ouviu a minha voz, e Israel não me quis, pelo que eu os entreguei à obstinação dos seus corações para que andassem segundo os seus próprios conselhos. Oxalá me escutasse o meu povo! Oxalá o Brasil andasse nos Seus caminhos !

Mas a resposta de Deus assustou o profeta! Deus disse, basicamente, “Você tem razão. Vejo estas injustiças e já estou trazendo os babilônios para castigar este povo rebelde”. Não foi esta a resposta que Habacuque esperava, pois ainda considerava seu povo de Judá menos ruim que a Babilônia! Habacuque fez uma segunda série de perguntas ao Senhor, questionando como poderia usar uma nação tão má como a Babilônia para julgar seu povo. Disse que Deus estaria se calando e deixando o perverso devorar “aquele que é mais justo do que ele” (Habacuque 1:13).

Na resposta divina, o Senhor frisou dois fatos importantes de contraste entre atitudes de pessoas: (1) “o justo viverá pela sua fé” (Habacuque 2:4), um princípio relatado várias vezes no Novo Testamento; e (2) “tampouco permanece o arrogante” (Habacuque 2:5). Nesta resposta, Deus que é justo, cita a soberba da Babilônia, que confiava nos seus ídolos e no seu poder militar, dizendo que traria a justiça contra aquela nação.

O clamor de Habacuque é bem definido e ao mesmo tempo preciso quanto ao seu pedido e também quanto à ocasião para a qual pede “Que o Senhor realize sua ação e a faça perceber no meio da história, sem adiá-la para um futuro indeterminado”.  Apesar de adotar a edição Revista e Atualizada , achei interessante citar aqui neste contexto a Tradução na Linguagem de Hoje que diz: “Faze agora, em nosso tempo, as coisas maravilhosas que fizeste no passado, para que nós também as vejamos”.

Mais um fato fundamental é frisado no final do capítulo 2: Deus está no controle! “O SENHOR, porém, está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra” (Habacuque 2:20). Habacuque aprendeu esta lição importante, e se calou esperando a justiça divina. Sua inquietação e angústia foram substituídas pela confiança e fé: “O Senhor Deus é a minha fortaleza” (Habacuque 3:19). Que possamos sempre achar o mesmo conforto na confiança em Deus!

 Que Deus te abençoe e te guarde. No amor de Cristo Jesus,  

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Ir. Henrique